Cai a noite,
ao fundo, as luzes da cidade deixam-te uma restea de esperança... “Home, Sweet
Home”... Desejo infinito que tiveste de outro dia, sonho desejado interrompido
por esse assassino a que chamaste de rotina... Oh... Dura e cruel realidade que
tudo destrois... Mas ainda assim, apesar da dor da tua ausencia... És e serás,
lugar amado ao fim de mais uma loga jornada de cinco dias na qual a tua mente
não teve um unico segundo de paz...
Nos
ouvidos, ouves a triste realidade de um país revoltado mas manso... De uma
mansidão incompreensivel por quanta razão temos!!! Oh... Dura e cruel
sociedade, triste e maldita rotina quer me matas a cada dia que passa... Conto comigo,
e apenas comigo... Saio porta fora, olho para o alto. A neblina cobre
suavemente as paredes deste castelo que tomei como meu, fazendo suavemente uma
fria lágrima escorrer-me pelo rosto já frio e encoberto pela desilusão...
Olho...
olho á volta e questiono... Questiono-me a mim, questiono-te a ti, nessas
sublimes palavras que esse teu brilho que tanto admiro, te faz sorrir e não
entender. Saudade... Saudade... Doce e amargo veneno que me tomas, e me fazes
sentir a solidão no meio da cidade que me envolve... Sozinho no meio da
multidão... Sim, assim eu me sinto...
Bebo
lentamente mais um copo desse veneno que a noite me oferece... Rendendo-me a ti
qual presa se rende ao seu caçador... Baixo os braços, e lentamente, bem
lentamente deixo a noite me envolver... Não... Por hoje não... Por hoje as
minhas lágrimas não mais cairão... Por hoje não irei mais lutar...
Your Fallen Angel