sexta-feira, 22 de novembro de 2013

No more tears


          Cai a noite, ao fundo, as luzes da cidade deixam-te uma restea de esperança... “Home, Sweet Home”... Desejo infinito que tiveste de outro dia, sonho desejado interrompido por esse assassino a que chamaste de rotina... Oh... Dura e cruel realidade que tudo destrois... Mas ainda assim, apesar da dor da tua ausencia... És e serás, lugar amado ao fim de mais uma loga jornada de cinco dias na qual a tua mente não teve um unico segundo de paz...
             Nos ouvidos, ouves a triste realidade de um país revoltado mas manso... De uma mansidão incompreensivel por quanta razão temos!!! Oh... Dura e cruel sociedade, triste e maldita rotina quer me matas a cada dia que passa... Conto comigo, e apenas comigo... Saio porta fora, olho para o alto. A neblina cobre suavemente as paredes deste castelo que tomei como meu, fazendo suavemente uma fria lágrima escorrer-me pelo rosto já frio e encoberto pela desilusão...
        Olho... olho á volta e questiono... Questiono-me a mim, questiono-te a ti, nessas sublimes palavras que esse teu brilho que tanto admiro, te faz sorrir e não entender. Saudade... Saudade... Doce e amargo veneno que me tomas, e me fazes sentir a solidão no meio da cidade que me envolve... Sozinho no meio da multidão... Sim, assim eu me sinto...
        Bebo lentamente mais um copo desse veneno que a noite me oferece... Rendendo-me a ti qual presa se rende ao seu caçador... Baixo os braços, e lentamente, bem lentamente deixo a noite me envolver... Não... Por hoje não... Por hoje as minhas lágrimas não mais cairão... Por hoje não irei mais lutar...

Your Fallen Angel

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Love in the Rain



            Hoje, a noite caiu cedo de mais na cidade, e cada gota da chuva que cai na calçada desta nossa cidade, parecem querer em vão levar de mim as saudades que deixaste no meu coração. Porque sim, ela hoje voltou a ser nossa mais uma vez...

          São seis e meia, e hoje, o despertador parece querer acordar-me com um som diferente, como que até... Melodioso? Será isso possível? Porquê o mundo lá fora me parece querer dar os bons dias, ainda que o ceu se vista de negro, e o sol de inverno que paisa no ar, teime em não aquecer a minha pele já arrepiada. Sim, agora lembro-me, hoje será o dia em que verei novamente o teu olhar...
            Visto-me, corro para a rua e espero ansioso pela tua presença, por um cheiro teu, por sentir de novo na minha mão esse teu cabelo suave que eu teimo em querer admirar. Tu surges, unica como sempre, sorrizo no rosto, olhar no qual espelhei o meu ser, e sim, parece que nada mudou. Parece ainda ontem o céu se cobria de vermelho, quando uma lágrima caia do meu rosto anunciando uma despedida. Mas hoje, hoje estas aqui meu amor...
        Cada segundo, cada momento. Guardarei em mim cada palavra que me disseres e tentarei secar com elas cada lagrima que escorrer. Trarei contigo todo o teu explendor para ilimunar as ruas por onde ando quando a escuridão me assombra. No fundo, sinto que eu estou em ti e tu estás em mim... Recebo-te assim e entregando-me a ti, rainha deste castelo onde tudo parece intácto desde o dia em que partiste... Apenas deixado saudades... Doce e amarga saudade... Cruel dor que invades o meu peito, e me fazes por vezes não entregar tudo quanto tu sabes merecer... Mas hoje... hoje pareces ter de mim fugido, deixando o amor enrtrar pelos braços daquela que sempre ei de amar...
        Amor... Meu amor... É tarde e tu partes... Sinto ainda nos meus dedos o perfume do teu cabelo, nos meus labios o doce sabor do teu batom, e esse olhar, esse doce e profundo olhar, será ele que secará as lagrimas que os meus olhos teimam em deixar cair...

Your Fallen Angel

sábado, 26 de outubro de 2013

De que vale...

Hoje pego na caneta e escrevo novamente. No fundo pela mesma razão que antes, por amor, mas talvez não na mesma situação que antes. Olho pra trás, olho pro primeiro dia em que os meus pés pisaram este chão, e arrependo-me. Sinto o amargo gosto do arrependimento por casa coisa que não fiz, por cada coisa que deveria ter feito diferente. Por não ser em tantos momentos aquele que tu sempre até esta mesma noite, merecias que eu fosse... Mas sim, eu sei, palavras são apenas palavras. Reconheço o meu erro, mas marco nestas páginas, em que talvez escreva hoje pela ultima vez, o meu sentimento... Uma amarga mistura de saudade com arrependimento, que paira em todo o amor que o meu coração teima em sentir por ti.
        Palavras são apenas palavras, mas sentimentos... Sim, esses batem forte ca no fundo... De que me vale a casa em que me refugio, se é no teu peito que sinto o verdadeiro refugio do meu coração? De que me vale as luzes que iluminam esta cidade, nestas noites escuras em que a precorro, se é o teu olhar a unica luz que ilumina o meu ser... De que servem os dias, de que serve o tempo, de que serve a correria de mais uma manhã em que acordo apressado se não te poder dar um beijo de bom dia dizendo o quanto te amo. De que vale o sol que de dia me aquece, se á noite as lagrimas que de mim correm teimarem em deixar o meu rosto molhado? De que vale... Sim... de Que vale....?
        De que vale amar se não for a ti? De que vale estar feliz, se não fizer com que um sorrizo se esboce no teu rosto? No fundo, de que vale tudo o que sou, tudo o que construí, e tudo o que hoje sou, se ainda que longe, não estiveres aqui...
       Aceito este amargo fruto de todas as minhas decisões apressadas, de toda a minha arrogancia que me corrompe por dentro e que me mata a cada dia que passa. De todo o tempo que não te dediquei, de tudo o que queria ter sido o não fui, e que hoje choro por tanto temer já não poder ser... Aceito tudo isso, essa saudade, esse estranho sentimento que é a tua ausencia, sentindo-te ainda assim presente em tudo o que olho, mesmo quando olho para dentro de mim mesmo... Mas amo-te... e não podia deixar de to dizer...

Forever, Your Fallen Angel

sábado, 12 de outubro de 2013

Saudade

Hoje, acordei com um olhar diferente. Olhei para ti, longe mas perto, olhei á volta, vi tudo o que foi conseguido com esse esforço não reconhecido. Ainda assim, é amor... Sim, é amor o que sinto por tudo o que criei e tudo o que me rodeia, mas hoje, ainda que por momentos, é altura de voltar.
         Voltar a esse quarto, de onde as primeiras palavras surgiram num papel amarrotado, oh, doces e tristes palavras, vitimas inocentes dessa dor e amargura que sentias... E hoje? É assim tão diferente?

        As paredes ainda guardam o mesmo tom, a noite ainda me envolve. O luar la fora, ele que tão intimamente me conhece, ainda cobre de negro o meu rosto que vagueia por aqui perdido, iludido e andando á tua nas pedras da minha calçada. Está tudo tão igual, como se nunca tivesse partido, e ainda assim tão diferente... Hoje volto, mas nao sozinho... Trago e trarei sempre a saudade comigo...

Your Fallen Angel

domingo, 22 de setembro de 2013

Dark Memories

O tempo passou, o frio parece teimar em espreitar por entre os dias quentes que ainda agora chegaram. E eu, aqui me encontro, sentado e observando a janela deste meu castelo. Raios luminosos ao fundo, destoam fumenagtes na escuridão da noite parecendo querer trazer-nos a todos a alegria, fazendo-nos esquecer dos problemas da vida lá fora... Será?!
         Eis que na calçada, oiço um som doce e familiar, oh, sim... Esse crepitante soar dos sapatos negros e brilhantes nas pedras da calçada, que por esta altura invadem as ruas das minhas cidades... Quão familiar eles me são... E quanta saudade eles me trazem! Oh negra capa!!!.... Porquê? Porque já não cobres os meus ombros? Porque me levaste de ti deixando em minh’alma a tua cor? Hoje, apenas tu restaste, tu, e esses símbolos que guardo daquela ultima noite que não esquecerei.... Agora, resta-me apenas o acordar a cada dia para mais uma correria, para a qual tu supostamente me preparaste. Ainda assim, a saudade surge, a lágrima cai... Fico aqui e sentado espero, bebendo mais um copo desse amargo veneno que a noite me trás, confortando a saudade do meu próprio ser. Confortando a saudade de ti, ou será de mim? Já não sei... Oh, quão suavemente as nossas essenciais se fundiram nessas noites escuras...
       O negro da capa, o branco da calçada, o negro da noite e o luar... Eu, tu... o meu beijo e o teu abraço... Oh, memórias, doces e amargas memórias, não de deixem fugir de mim...


Your Fallen Angel

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Feling the Night



   Perdido na noite... A cidade me rodeia, causa-me calafrios na noite... A luz no escuro... O frio que me gela no meio do fogo intenso que me queima! Oh sim... Eu vejo... Vejo a luz e a escuridão. A verdade e a mentira. Oh... Minha doce e terna mentira... Vejo-te a ti, farça e a aparencia, desse mundo lá fora que vive da imagem e do teu rosto que te faz brilhar. Vejo, vejo e calo porque sei que contra ti nada posso... Não... Nada posso....
Vejo e calo, na esperança da mudança? Talvez?! Será? Ou será que em mim apenas vive a desilusão e o conformismo do que vejo naqueles que em ti habitam? Oh... Doce e cruel sociedade que me amas e me condenas... Talvez.... Apenas talvez....
Na lembranças as ternuras de outros tempos. Esperanças e ilusões perdidas e desejadas, melodias do meu ser, lágrimas e sorrizos, oh, quanto vos choro e vos lamento. Quato vos odeio e vos amo... Questiono á toa o inquestionável, lanço na noite á toa o grito que não hás de ouvir, e a lágrima que o teu ombro não há de secar. Mas não me importa... Porque sinto.... Sei que sinto... Apenas sinto...
Your Fallen Angel