sábado, 17 de junho de 2017

The wind and the thunder

Dias fluem, a noite cai… Sentas-te na noite, cais em pensamentos que te assombram e em boas memórias que te surgem. Contrastam em mim cada sentimento tão sentido e tão intenso, como o vento que sopra lá fora e o trovão que rasga o céu com a sua beleza, tão suave quanto destrutiva... Cedo pela calada, ou no meio da confusão no fim de mais um dia, aí sais tu. O amor pela arte e a paixão pelo caminho que segues te faz levantar e ir. Cansado? Sim… Mas não desistes…! Mas?.. Porquê? O que te move, o que te faz mover? O que faz o ainda pequeno guerreiro que há em ti, sair sem saber se volta? Paixão, amor?...
           O caminho é longo, mas tu não desistes, não o podes fazer. O juramento que fizestes assim to obriga, e esse juramento és tu… Tu mesmo, o teu ser! Levas o copo vazio de tudo o que tens, o espirito se abre ao que de novo te surge… Não, não sou ninguém… Ninguém como eu mesmo reconheço e como tu o sabes! Apenas alguém que caminha!!!... E se o caminho se faz caminhando, então eu estou determinado a faze-lo. Eu, sim, eu mesmo… Quero chegar lá, contigo, comigo, com todos nós, quero fazer esse caminho… Quero ser o Ying e o Yang. Quero afirmar e ter o modesto orgulho daquilo que um dia serei, quando o meu espirito mais alto se tornar…

          Na vida, no amor, no campo de batalha e fora dele… O caminho não é fácil… Mas que Deus me ajude e os princípios me guiem…

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

The Sound of Silence...

    "And in the naked light I saw, ten thousand people, maybe more, people talking without speaking, people hearing without listening, people writing songs that voices never share, and no one dare... disturb the sound of silence..." (in The Sound Of Silence - Disturbed)

    E tu? Sim, tu que algures lês isto que escrevo... Quantas veses tives-te a coragem de quebrar o confortante som do silêncio que habita nos que te rodeiam... Porque sim, ele não habita em ti... Mas, a coragem de o quebrar? Já a tiveste?
    São oito horas, talvês mais cedo... Tudo depende de ti... Levantas, e impôes sobre ti a mascara que usas no dia que segue a noite que te faz pensar. Essa pintura de guerra que faz afastar os que odeias e despresas, ou será simplesmente essa uma pele de cordeiro que voltas no momento em que o teu ser se mostra... Sobre ti mesmo, sobre os que te rodeiam... Chegas de perto... Vê, observa... Porquê tanta palavra não dita? E quantas aquelas que te saem da boca para fora sem ninguém entender o porquê...
    Ou será que entendemos? Já paraste para pensar? Eu já... E quantas vezes o que menos conheces de mim é o meu verdadeiro eu? Já pensaste que não serás tu a única personagem deste jogo de silêncios sussurantes que tantas vezes se criam á volta do teu ser...? Sim, porque jogar todos sabemos, todos nós temos este pacto de silêncio, todos nós, ou quase todos, somos nesses momentos o silêncio que sabe, as palavras que não ouves e que finges não ouvir... Palavras escritas no muro desse mundo oculto que só tu conheces... Ou será que ambos conhecemos?
    Oh, multidão de gente convicta e sem rumo... Porque escondes...? De quem escondes?...
    Levantar-se-ão vozes caladas que sussuram no momento em que os teus ouvidos pensam ouvir, como professias guardadas a sete chaves, as quais são a tua sabedoria que te leva á ignorância...
    Palavras ofuscadas na neblina que aos teus olhos te impôem, e sons que sussuram quando os teus ouvidos teimam não ouvir...
    E tu... Sim, tu!!!! Quem és tu neste som do silêncio...?