quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Be Yours


Um dia, dois olhares se cruzam, dois olhares… Duas vidas… encontras á toa uma estrela que brilha nessa tua noite eterna, invadida pela ausência da lágrima que não tens, e do choro sufocado que sentes em teu peito… Mas um dia… Um dia essa estrela aparece, ela surge… Olhares cruzados, dados abraços… A noite… O luar… Sim? Porquê resistir ao teu encanto? Porque resistiria a tudo o que em ti me fez sentir diferente, por tudo aquilo pelo qual ao longo destes meses me tenho vindo a apaixonar... Como poderia eu, ou sequer alguém, resistir a esse teu sorriso, a cada pormenor do teu ser, a cada palavra que de ti sai tão doce e suavemente, que de mim leva qualquer réstia de dor ou de magoa de um passado próximo…
E sim, o tempo corre… A vida acontece… Noites perdidas mas ganhas por nós, suspiros… O céu, o luar… Aquele perfeito banco de jardim por onde a minha mente teima em se passear, o teu cabelo, esse olhar profundo… Ou simplesmente aquele abraço numa noite fria e gélida de inverno, em que o calor dos nossos corpos e das nossas almas, contrasta tão perfeita e docemente com o frio que se faz sentir e que espreita por uma greta da janela… Sim, tão doce e tão perfeito… Tão… Como tu, como nós meu amor… Como tudo aquilo que apenas tu alguma vez me fazes sentir… Tão como nós….
Não… Não trocaria nem trocarei por nada cada um desses pequenos momentos, cada palavra tua, cada gesto, cada expressão… Não o trocaria nos bons momentos, e não a trocaria nos maus também. Pois amo-te, e amo-te sempre! Fazes parte, sim!!! Sinto-te em mim como me sinto em ti, sinto que é contigo, que continuarás sempre a ser sempre tu… E que por ti quero ser eu, ser mais eu… Quero dar-me, quero entregar-me a ti meu amor… Quero ser tudo e quero ser nada. Quero ser o teu príncipe e tu a minha pequenina sereia… O teu “ouricinho” e o teu “bixinho” como tão docemente me chamas, quero ser todo e nada meu amor, por mim, e por ti, mas acima de tudo, quero ser teu…

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Lembranças do Teu Olhar


   Olho dentro dos teus olhos e vejo… Vejo sorrisos de esperança, vejo lágrimas de dor, vejo-te a ti, e vejo-me a mim… Vejo ao longe as lembranças dessa cidade tão longe do nosso toque mas tão perto do coração… Vejo alegria, vejo esperança. Sorrisos a toa, carinhos inesperados no mais doce dos momentos, oh… e até por vezes, lágrimas caídas á toa no meu rosto em tardes de despedida… Mas sobretudo, vejo-nos a nós!
                A nós, sim, a quem o destino juntou naquela noite que jamais esquecerei, aquela a quem apenas uma palavra, fez vibrar o meu coração, e acendeu no mais obscuro dos abismos, a luz há tando apagada na minha alma. Sim meu amor! Quantas palavras te escrevo, não sei, repetições de expressões surgem a tua na minha mente, traçando suavemente no papel, lagrimas e sorrisos que despertam por ti… Ao por do sol, saindo desta amada cidade, oh sim, e quão amada… Olho apenas o horizonte la ao fundo lembrando o teu rosto, com as tuas palavras ecoando bem fundo do meu ser e o teu perfume ardendo como fogo na minha pele, lembrando em mim o desejo do reencontro, contrastando com a tristeza que há pouco a saudade marcou em meu coração…
                E assim, sinto… Sinto-te em mim a cada segundo que passa, amo-te!!! Desejo-te com todas as minhas forças e imploro por ti no mais profundo do meu ser… Sonho, amo!!! Sorrio… Vivo!!! Por ti e só por ti… Sonhando com o dia em que novamente… Poderei mergulhar nas profundezas do teu olhar…

Your Fallen Angel

domingo, 22 de julho de 2012

Hope and Love


      A noite cai, após mais um dia quente, o frio lá fora parece querer lembrar-me da saudade que o meu peito invade, a cada segundo, a cada momento. Lembranças de ti, de nós, e até de mim mesmo, sim, porque cada pequeno traço do meu ser, parece ter adquirido em ti um sabor diferente, um tom diferente, como sendo em ti que me encontro, sabendo que me sinto completo contigo e apenas contigo meu amor… Á memoria vêm todos esses pequenos momentos, tão sentidos e tão nossos… Beijos, abraços… uma simples caricia que a toa me dás ou apenas um sorriso suave após aquele doce olhar que apenas tu sabes ter… Sim… Meu amor… Tenho saudades…
                Tantas vezes me relembro daquele abraço, daquele beijo, do teu toque… da tua pele… Mas não, não me invade apenas a tristeza da ausência… Sim, ela que invade tanto das minhas noites… Mas não… Não é por ela que te escrevo meu amor. Não por ela… Invade-me a cada dia a esperança… Ela que me faz tornar de volta á vida, que me faz seguir, ela que me faz tantos dias renascer das cinzas qual Fénix, pensando na imensidão do teu olhar, e erguendo-me prontamente de entre as trevas.
                Sim, eu sei, tantas vezes que te falo nela, tantas vezes que a invoco, mas sim, hoje quero apenas dizer-te que é por ela que me mantenho firme, e que é por ti que vivo, pela beleza que há em ti, em mim, em nós meu amor. As trevas poderão a qualquer momento invadir o nosso ser, consumir a nossa alma… Mas o amor e a esperança, serão certamente a única arma que temos para a vencer…

Your Fallen Angel

sábado, 24 de março de 2012

Olhares


  Por um momento… olho para ti, olho e sinto… Sinto-te a ti, sinto-me a mim… Sinto a esperança, o carinho, o amor que supera a tristeza. Um sem-fim de projectos, de promessas de amor, de mágoas e saudades, mas sobre tudo de dádiva. Dádiva desse amor que me dás a cada dia, desse amor que me dás como ninguém outrora mo deu, como nunca outrora eu o quisera receber. Olho para ti e vejo-me, vejo-me a mim, um simples errante sem destino, perdido na profundeza do teu olhar, envolvido pelas lindas ondas do teu cabelo, acarinhado pelos teus braços suaves mas capazes de me levantar mesmo na noite mais sombria.

És tu, sim… apenas tu, que faz o meu coração bater mais forte, no momento em que o meu olhar se cruza com o mais perfeito que os meus olhos alguma vez viram… É por esse olhar que vivo meu amor, é a ele que busco no final de mais um dia, de mais uma batalha, procurando incessantemente confortar a minha alma, enchendo-a dessa melodia que tão docemente irradias do teu ser…

Suspiro


  Na noite caída, um suspiro surge. Suspiro lançado por tudo o que o passado levou, e tudo o que o futuro trará… Suspiro pelo bem, suspiro pelo mal. Suspiro pela verdade que os teus olhos irradiam em meu peito, e pelas marcas nele cravadas pela mentira que um outro alguém exprimiu.  Hoje, apenas não me importo… Sim! Hoje não… não quero mais… Não quero… Quero-te a ti! E apenas a ti meu amor! Fujo do passado como não fujo da própria morte, para a qual corri outrora e para a qual temo vir a correr um dia.

Pela beleza do teu olhar, troco a escuridão da noite, que outrora preencheu o meu peito mentindo ao meu ouvido promessas de uma felicidade ofuscada pelas trevas… E esse veneno que tão desesperadamente busquei nessas noites sombrias, já não apazigua a dor que no meu peito arde a mais um amanhecer…

  Em ti, resta a esperança, o carinho, o amor e o conforto. Por ti luto, por ti vivo. Por ti levantarei a minha espada a cada batalha travada, e por ti a baixarei para cair novamente em teus braços, derramando mais uma lágrima há tanto sufocada pela dor, e liberta pela alegria do teu sorriso que tão suavemente invade o meu ser…

Levanta-te


  Ei… Tu aí, preso nesse escuro e fundo poço onde cais-te… Levanta-te, levanta-te e caminha em frente a mim para que eu te possa observar. Levanta-te e mergulha, mergulha na imensidade da escuridão onde já te encontravas, ou quem sabe… Enfrenta-a?! Não sei, a lua nova lá alto nos céus, certamente iluminará o teu caminho, sim, eu sei que sim… Oh… ela brilha tanto mais que as poucas estrelas que iluminaram o meu céu, guiam-te tão melhor que a mim… Então, levanta-te! Levanta-te e mergulha, não por que é o certo, embora na verdade o seja, mas porque eu também o fiz… Será? Liberta a corrente do medo á qual outro alguém te prendeu, esquece a espada da mentira que trespassou o teu peito,  e desce… Desce e encara o mundo real do qual eu fujo a cada dia, e levanta-te. Levanta-te bem em frente a mim para que eu te veja. Para que te veja cair e levantar novamente a cada amanhecer, enquanto a luz dos primeiros raios de sol ofuscam tão paradoxalmente a verdadeira luz do meu dia… Mas levanta-te…
  Diz-me… Porque choras? Porque gritas? Sim, explica-me o porquê. Não era suposto uma simples palavra bastar? Porque não te lembras da mão que te estendi? Porque choras!? Não chores, mas sim levanta-te. Levanta-te apesar das feridas, que vejo ao olhar pra ti e que tão pateticamente tentas esconder. Levanta-te… Levanta-te para que um dia veja novamente o pálido céu de uma noite fria de inverno, ser manchado por uma gota do teu sangue, tão igual e tão diferente do meu. Mas porque me anima, porque isso me alivia, levanta-te… Levanta-te, e baixa suavemente o teu rosto coberto em lágrimas. Então aí, observa-me, e descobre a verdade da mentira, a ilusão das palavras frias e ofegantes, sobre tudo aquilo que nem tu nem eu ainda conseguimos fazer… Mas apesar disso, levanta-te…