sábado, 25 de janeiro de 2014

Praxis



Quando alguém usar palavras duras contra ti, quando alguém te ofender com as mais baixas palavras, não temas, não chores, apenas sorri... Sorri e observa a ignorância de cada um daqueles que contra ti se insurgem... Oh cruel sociedade, que nos media vez o teu deus. Quão errada e quao enganada sois por quão distorcida realidade que vos apresentam...
Hoje, hoje sou culpado, colocado nessa posição de reu em que me vez... Colocado lá, por essa capa que teimo em impor sobre os ombros com orgulho, por quanto orgulho sinto nela. Oh, cruel sociedade que nos julgas, perguntai aos que me acusas de fazer de vitimas, de que crimes eles me acusam.... Dura, cruel e cega sociedade... Que não vedes a verdade que está a frente dos teus olhos e te deixas levar por cada palavra que a tv para ti fala...
Que o negro manto se mostre sobre os vossos ombros, amigos que tenho comigo nesta dura jornada... Que o conchete se aperte, como luto por esta tradição que teimam em querer matar, e por cada ofensa, por cada pedra que me atiram e por quanta culpa não tenho e suporto... Hoje, meus amigos, digo-vos, é preciso ter amor, é preciso amor a esta capa que coloco sobre os ombros para sustentar tudo isto.... Por tudo o que me deram, e por tudo o que vos dei... Um dia... Um dia a tradição vencerá...
Dura Praxis, Sed Praxis

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A chance to breathe



“(…) Give yourself a chance to breathe, I'll give you the room you need (…)” (in Silence 4 – Borrow – Lyrics)


        Um pôr-do-sol, paz e silêncio, o amargo sabor nesse perfume... Cálice que beijas e o vento que preocorre a tua face... A vista da cidade que tens da tua casa, ou apenas a belesa dos passos que precorres... O amor, a ambição, eu mesmo!!! Sim! Eu mesmo!!! E tu?... E a ti? O que te faz voltar ao fim de mais um dia? Porque voltas? Porque sempre voltas?...
        Oh, doce ou amargo sabor que te espera, a luz que te ilumina ou as trevas que percorres­... O céu, ou esse inferno que te queima... Não sei, mas sei que a cada dia, após mais um dia dessa rotina que te sufoca e que tu amas, se a amas como eu a amo... Sim, tu voltas.... Porque o fazes?
        E eu?... Procuro em mim as razões, procuro-as em ti e em nós...  Porque volto.... Apenas sei que volto. Volto a este lugar que amo!!! Saboreio com com o olhar, e sinto em mim cada pedaço de ti que ficou pra trás, cada pedaço de nós... Leio nas paredes palavras perdidas, que otipicamente se afastam hoje do meu ser... Volto por elas, por este solo que piso e por esse quarto de hotel, oh... Doce e eterno pecado... Volto por ti, pedaço dessa cidade da qual fiz a minha casa e a qual temo em abandonar... É por ela que volto, é por ti... É por saborear cada marca de ti que em mim deixas-te, é por ti a quem me entregaste como filho, a que eu mesmo me entreguei... É por cada sentimento que sinto pelas quatro paredes que me rodeiam, que tomei como minhas, e tão teimosamente como nossas.... Oh... É pelo sol que se põe vermelhecendo o céu no horizonta, e pelo negro manto, de que me orgulho, e que me cobre na noite que vem. É por cada um de vós, por cada um de vós que lê cada uma das palavras que á toa arranco do meu peito... Serão elas a caricia que acalma a tua dor, ou a bala perdida que o teu peito atinge... Sou, apenas sei que sou...
       Hoje... Agora... Não sei... Apenas sei que quero voltar... Apenas sei que quero ser... E tu... porque voltas? Será que sou...? Serei essa chance que procuras e esse quarto em que te refigias?... Serei... Serei eu essa chance...

Your Fallen Angel

sábado, 18 de janeiro de 2014

A Marca



    Olhar no vazio, o negro manto da noite me envolve... A marca que em mim vez, ela que te faz virar o olhar e temer... Oh... Porque temes... Porque temes...? É ela em mim que te assusta, ou o medo de a veres em ti mesmo...? Passado... Marcas desse passado. Pois hoje,  hoje sou essa apenas essa lagrima que choro quando o mundo se esconde, apenas os tons dessa tela que pinto suavemente no papel, e o pesado som que os meus ouvidos escutam... Sim, aprendi a sê-lo!!! O mundo e a vida assim mo exigiram...
            Não por hoje não, e por amanha não também... Apenas irei de vermelho marchar esta folha de papel, apenas me evenenarei com mais uma amarga chavena de café que me mantém acordado em mais uma noite de trabalho arduo... Oh sim... Quão longe e quão perto estão da realidade que me afronta... A verdade e a mentira que vos corrompe, verdade da mentira e mentira dessa verdade que bem conheço... Oh... Dura e cruel sociedade, pára um pouco, pára e foge durante cinco minutos dessa correria que te atormenta e que te deixa excitada!!! Pára e olha sobre ti mesma... Pára a vê aquilo em que vos tornaste... Quão distante e quão proxima daquilo que pensaste um dia ser...
          As palavras que te confundem, verdades que de ti escondo... Sou nestas noites esse som que não ouves e o sonho que teimas em não sonhar... Verdade e mentira que te afrontam! A marca... Oh! Essa marca... Porquê? Sim... Porque a temes?...